Meus Amigos, Voltei

Após alguns anos, ESTOU DE VOLTA. Não sei por quanto tempo, mas senti uma grande vontade de escrever novamente sobre futebol, o "circo" que mais agrada, alegra e enlouquece as pessoas nos quatro cantos do mundo. 

Além disso, é ano de Copa, a Rússia já está fervendo, mesmo com seu clima ameno, agradável de menos 15 graus. Logo, muito assunto pra se pensar e discutir.

Lembrando, esse não é um blog de noticias, é um local onde o meu achismo prevalece. Sem mais, vamos à série DOS JOGOS QUE ASSITI.

PSG VS REAL MADRID

O duelo mais esperado da oitavas de final da Champions League, a disputa entre CR7, craque consolidado, melhor do mundo, maior artilheiro da Liga dos Campeões, e o menino Ney, postulante a melhor do mundo, camisa 10 e ídolo maior da amarelinha.

Sobre o jogo, apenas registrar, QUE JOGO AMIGO. Aquilo que foi esperado por todos, jogo aberto, lá e cá, dois times muito fortes, se engalfinhando dentro das quatro linhas.

A estrela de Madri brilhou, estava no lugar certo, na hora certa, e fez aquilo que lhe é esperado, botou a bola pra balançar as redes do Bernabeu. A estrela Parisiense, fez um bom jogo, correu, driblou, teve mais tempo de bola nos pés, mas se mostrou não tão eficiente na hora de decidir, seja na hora de escolher entre a jogada individual e passar para um companheiro melhor posicionado ou a finalização em si.

O banco prevaleceu, o grande Zizou mudou seu time colocando pra frente, conseguiu a virada e ainda alargou a diferença, indo pra França podendo levar até mesmo um gol, e ainda assim sair com a classificação para a próxima fase.

O grande “arregão” Emery, treinador do PSG, recuou seu time, tirando a referência, Cavanni, de dentro da área, para por um lateral, avançando D. Alves, e vimos algumas bolas passando na frente do gol de J. Navas, pedindo pra ser colocada para as redes, e os pés do centro avante uruguaio estavam parados no banco de reservas. A camisa pesou? Com certeza, o Marcelo mostrou isso, na sua comemoração batendo no escudo do Real, como se tivesse dizendo, estamos mal no espanhol, mas respeita o Real Madrid, o 12 vezes campão da liga dos campeões.

Por fim, que venha o próximo jogo, PSG terá que ser o Barcelona do 6 a 1 para mudar esse itinerário de eliminações na Champions, depende muito da atuação do Menino Ney, contudo depende da coletividade do time. O PSG tem muitas estrelas, que jogam cada um por si, pra vencer o Real e passar de fase, terá que se tornar uma constelação, um conjunto. É a chance de o Neymar provar que está realmente brigando pra ser o melhor do mundo neste ano de 2018.

VASCO VS JORGE WILSTERMANN

Que quarta para os vascaínos, depois de toda a desconfiança, o medo do vexame, e principalmente da revolta de ver seu time ser desfigurado pelo próprio mandatário, o torcedor começou acreditar que tem um time, não brilhante, não excepcional, mas competitivo.

Fiquei muito feliz ao ver o reconhecimento do trabalho do Zé Ricardo, que teve o nome gritado pela torcida ao final do jogo, é claro que treinador no Brasil é um cargo gangorra, logo tem que ser exaltado sempre que o trabalho esteja sendo bem feito.

Cheio de jogadores inexperientes, vindos da base o Vasco fez um primeiro tempo consistente, contando principalmente com falta de vontade do J.W. de ter a bola, foi a primeira vez, em algum tempo que acompanho os jogos do Vasco que vi o time propor o jogo de maneira inteligente.

Em meio ao bando e garotos, vale salientar a experiência e a sapiência do volante Desabato, que na minha humilde opinião a melhor contratação do Vasco até o momento da temporada, que jogando entre os zagueiros, distribuiu a bola, gesticulava direcionando o posicionamento dos demais, um verdadeiro maestro, regendo a orquestra cruzmaltina.

O time do J.W. apenas no segundo tempo resolveu jogar futebol, colocando seu camisa 9 , Chaves, que organizou o meio campo do time. Ponto interessante a ser tocado, apesar das substituições no intuito de buscar o contra ataque, o Vasco perdeu em domínio do meio campo, dando possibilidade do J. W. marcar seu primeiro gol e complicar o jogo da volta. Contudo apesar de algumas falhas de posicionamento que devem ser acertadas, o Vasco já pode se considerar na fase de grupos da Copa Libertadores, e ai sim, como diria Galvão Bueno é a hora de separar os meninos dos homens.

Igor Melo